quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TURISMO


A arte barroca misturada com o jeitinho mineiro aconchegante, parte da história do Estado com atrações que envolvem, e são verdadeiros chamativos para turistas de todo o mundo, é Ouro Preto, a 104 km da capital Belo Horizonte está uma cidade com várias opções de diversão e entretenimento.
A arquitetura Colonial com a riqueza do barroco, ladeiras de perder a vista e um artesanato único, como a famosa pedra sabão, commoditie muito utilizada, em peças que vão desde pequenos e simples acessórios e enfeites, a jóias singulares e de alto valor, são alguns atrativos da cidade que foi a primeira a ser tombada como patromônio da humanidade pelo Unesco.





Ouro Preto é rica em historicidade, a cidade é considerada uma obra de arte da arquitetura colonial brasileira e palco da Inconfidência Mineira, um importante movimento social do país. Existem museus que descrevem períodos da história mineira didaticamente, delineando em nosso poder de percepção a vida dos escravos, do ciclo do ouro, e da religiosidade, concretizada pelas várias igrejas espalhadas pela cidade.

A culinária é um ponto a parte, com pratos da tradicional comida mineira feitos em fogão a lenha representam um atrativo delicioso para o paladar.
A cidade é conhecida como cidade dos Universitários, por sediar um centro acadêmico federal a UFOP, e esse é mais um motivo de atrair muitas pessoas nos finais de semana, além do carnaval, que vira festa a subida e descida das ladeiras ao som de músicas tradicionais, como as marchinhas de carnaval.
Para os amantes da arte, história, da tradição mineira transcrita pelas ruas, e para quem quer isso tudo somado a gente bonita e receptiva de todas nacionalidades, Ouro Preto é a melhor pedida para o seu destino.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SOCIEDADE























Inspirado por ladeiras, cachoeiras, igrejas e montanhas o poeta Guilherme Coruja, 28 escreve suas poesias. Para ele o bom de se morar em Ouro Preto é que a cidade nunca é a mesma. Todos os dias turistas chegam e saem, afirma Coruja.

"A Igreja do Pilar e a cachoeira da Andorinha são os locais que mais me dão inspiração para escrever minhas poesias", ressalta o poeta.

Na praça Tiradentes ele vende o caderno de poesias que faz, oferece para turistas e moradores da cidade. O mais engraçado é que o caderno não tem um valor fixo são as pessoas que estipulam o quanto irão pagar e é assim que ele vai levando a vida. Expressando em versos simples coisas que passam despercebidas aos olhos do homem.

GASTRONOMIA























































Frango com quiabo, lingüiça caseira, feijão tropeiro, angu com carne moída. São pratos saborosos e cheios de histórias, que fazem parte da cozinha de Ouro Preto. Uma cidade histórica que atrai turistas do mundo inteiro não só pela beleza, mas também pela culinária e seu passado.

É da época dos escravos e do ciclo do ouro que a cozinha de Ouro Preto tem grande influência nos pratos da região, como por exemplo, o torresmo, a lingüiça bem temperada e o famoso feijão tropeiro. Prato de simples preparo era feito pelos homens que transportavam o ouro desde as minas até a capital do país, mas de sabor bastante marcante e inigualável.

A preparação destes pratos é baseada nos produtos de fundo de quintal como o porco, a galinha, o quiabo, a couve e o fubá. E na corrida para atrair seus clientes, os ouro-pretanos utilizam destes produtos para fazerem pratos com sabores e aromas que ficam na memória de alguém que, algum dia, já caminhou pelas ladeiras da cidade.


São muitos restaurantes. Além de atrair os clientes pela diversidade de comida e cheiro, eles utilizam técnicas de abordagem. No meio da rua, o estudante, Gustavo Reis, 27 anos, aborda seus clientes de forma bem diferente, para conhecerem o ambiente do restaurante Sótão. Muito comunicativo, ele explica o horário de funcionamento do local e o tipo de comida servida, que é bem típica. Para ele a gastronomia de Ouro Preto não tem enfoque na comida típica "São poucos os restaurantes que servem comidas assim". E acha que o diferencial do restaurante que trabalha é esse, o de servi comida bem caseira.

ARTESANATO

Ouro Preto se destaca pela produção de artesanato em pedra-sabão, bordados artesanais, madeira, pintura e pedras preciosas, cuja diversidade de gemas permite a criação de jóias finas e de qualidade. A cidade é ainda a única produtora mundial de topázio imperial, o mais valioso entre os diversos tipos de topázio.

A Pedra-Sabão






















A pedra-sabão é uma rocha compacta composta de esteatite e outros minerais como magnezita, tremolita e quartzo. Não é muito dura, por causa da grande concentração de talco.
É encontrada em cores que vão do cinza ao verde. Dá a sensação de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí o nome de pedra-sabão.
Nas mãos do gênio Aleijadinho, a pedra-sabão foi eternizada na forma de objetos ornamentais de igrejas e esculturas únicas e está presente também nas portadas de igrejas, nos altares, nas fontes, nas imagens, nos brasões e em quase todas as formas de ornamentação do período colonial.
Os artesãos de Ouro Preto encomendam a pedra-sabão da região de Santa Rita de Ouro Preto, onde ela é explorada em quantidade considerável. A partir daí, os artesãos dão vida á pedra bruta. Dela, podem ser criados cinzeiros, chaveiros, imagens sacras, relógios, porta-retratos, enfim, todos os tipos de objetos artísticos e utilitários em geral.





A feira de artesanato de Ouro preto, fica localizada ao lado da Igreja de São Francisco, funciona 12 horas por dia, de 07:00 às 19:00 horas, todos os dias e atrai milhares de turistas de todos os lugares do país e exterior.

Bordados manuais

A tradição do bordado manual é uma herança de forte presença portuguesa no período colonial. Em Ouro Preto, podemos encontrar trabalhos bordados à mão, entre peças de cama, mesa e vestuário. Entre as técnicas mais utilizadas estão o ponto cheio e o ponto cruz. Além disso, existe o vagonite, tipo de bordado mais reto.



As Festas também fazer parte da cultura de Ouro Preto. As mais tradicionais são a festa da Semana Santa, o Carnaval e o festival de Ouro Preto.

CIDADES


Ouro Preto é mesmo uma cidade
de paradoxos. Se o visitante deixar um pouco de lado os pontos turísticos clichês, aqueles que seus guias conhecem e os apontam até de olhos vendados, e se aventurar com um pouco mais de curiosidade, poderá ser brindado por cenas únicas, inesperadas e tão originais à bela cidade mineira. Não desmerecendo as magníficas e muitas igrejas, os lendários monumentos e construções que completam o belo centro histórico, a cidade oferece muito mais do que a sua tradicional ode à história de Minas e do Brasil. Ela é possuidora de uma alma única que se traduz em um cotidiano, também único.


A
foto acima, exemplifica bem essa realidade. O antagonismo físico e, de certa forma, imaterial, presente na imagem, pode ser delineado por uma linha imaginária, onde são perceptíveis as antíteses do espaço cenográfico. São ruas com fluxo constante de pessoas, dividindo a cena com becos bucólicos, onde não passam ninguém. É como se nem existissem ou, simplesmente, significassem espaços proibidos, imunes aos turistas e aos próprios moradores. Mas eles estão lá, despertando o interesse ou não. Assim como estão presentes também, como patrimônio maior da cidade, a hospitalidade e o bom humor da sua gente, sempre interessada em agradar. Que o diga os dois jovens abaixo.


Eles são, respectivamente, Luíz Israel dos Reis, de 20
anos e Jackson Roberto Guimarães, que tem 22 anos.
Ambos, nasceram e cresceram em Ouro Preto e afirmam que não deixariam a cidade por nada. Jackson trabalha cinco horas diárias em uma loja de jóias e está cursando o último período de engenharia de produção. Conta que pretende, depois de formado, conquistar um emprego na própria região. Segundo ele, a cidade oferece ótimas oportunidades para os jovens. A arquitetura típica do município nunca o deixou de fascinar. Entretanto, Jackson não vê com bons olhos a descaracterização da paisagem da cidade provocada pelas construções recentes. Já o seu amigo Luíz, que trabalha na recepção de uma pousada, chama a atenção para os festejos que a cidade promove ou recebe todo ano. Destaca o carnaval, como o principal deles.


P
ara Luíz, Ouro Preto é o melhor lugar do mundo para quem quer se divertir. "Essa agitação da cidade se deve também à presença das inúmeras repúblicas de estudantes", conta o rapaz, que está se preparando para o vestibular. Vai estudar Direito. Assim como Jackson, Luíz também reprova as novas construções no entorno do casario histórico. Mas, estas construções, a cada dia, são cada vez mais numerosas.
Eles consideram que estas novas habitações, fazem com que Ouro Preto perca a identidade. Ainda assim, se mostram orgulhosos por fazerem parte dela. Mas, os dois também são unânimes em concordar que o maior problema da antiga Vila Rica, são os esgotos.
Não é difícil imaginar o porquê. Cidade antiga, estruturas também antigas, onde as adaptações da modernidade não são assim tão fáceis de fazer. Portanto, imagens como esta, não podem ser atribuidas somente ao descaso do poder público.


Na verdade, elas são o exemplo do grande desafio que é fazer com que uma cidade histórica passe, e ao mesmo tempo, permaneça incólume às mudanças sociais e estruturais, responsáveis pela sua sobrevida, sem modificar-lhes as essências. Pois, são estas essências que conferir-lhe-ão, muito mais do que a historicidade natural, a alma verdadeira da cidade impregnada em cada pedra antiga, cada rua estreita e íngreme, cada monumento já atingido por milhões de flashes - profundos ou não, cada beco deselegante e simplório que o turista não "enxerga". Se é que turista enxerga. No máximo, vê. Portanto, nem tudo está perdido. Já que Ouro preto, em si, facilita e muito a visão. É como se ela, a cidade, fosse equipada com elementos que nos dissipam o esforço de compreendê-la. Mas, ela exige que não sejamos preguiçosos. E nos recompensa pelo nosso esforço físico. Deve ser coisa própria da sua alma generosa, linda e extremamente encantadora.
(Com o devido respeito a João do Rio)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ECONOMIA



Os antigos casorões viraram comercios de segmentos diversificados
 


























Patrimônio Cultural da Humanidade (título concedido em 1980, pela Unesco), conhecida em todo o mundo, por abrigar um rico e raro acervo artístico e histórico dos Século XVIII e XIX. Essa é a cidade de Ouro Preto . Situada a 104 km de Belo Horizonte, e com quase 70 mil habitantes. A localidade se destaca pela riqueza cultural que possui e é destino forte nas preferências dos turistas. Sendo esse um dos principais elos que integra a economia ouropretana.


Roselito dá os retoques na peça
que chega a vender por R$2500


































É um negócio amplo que vai de artesanato a gastronomia. Quem sobrevive do Turismo em Ouro Preto não há do que se queixar, pois o mercado tem produtos para todos os gostos e bolso. Há restaurantes que oferecem refeições que custam em média R$6,00 o prato, mas há estabelecimentos onde o preço da comida chega a R$40,00. Assim como há peças de artesanatos pequenas e a preço popular, bem como há artigos que também são vendidos a preços que valem uma fortuna. O mercado de guias turísticos geralmente cobra as mesmas taxas de serviços dos turistas. Roselito Simões é escultor em pedra sabão e vende seus produtos na Feira de Artesanato. Em sua barraca ele vende desde um pequeno porta-jóias em pedra que custa R$5,00 e jarros também em pedra sabão que chegam a custar R$2500,00, e garante que tem cliente o ano inteiro, principalmente os gringos que gostam de levar os
 objetos de maior prestígio da feira.

A renda de quem vive do turismo como fonte de trabalho varia. Segundo, Maria da Penha, que possui uma barraca de artigos em pedra e madeira na Feira de Artesanato, a pior época é na quaresma, e a melhor ocasião para faturar é em janeiro e durante o Festival de Inverno, períodos em que visitantes injetam mais dinheiro na economia da cidade. “A temporada de turismo oscila muito, assim a nossa renda também segue o mesmo ritmo”, afirma a comerciante.
Excursões escolares é frequente em Ouro Preto

Turistas japoneses em visita à cidade


Além de ser um "museu a céu aberto", a cidade tem instituições que guardam acervos variados como Museu das Reduções, Museu do Chá, Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, Museu da Inconfidência, Museu Casa dos Contos, Ludo Museu, Museu do Oratório, Museu Casa Guignard, Museu de Pharmacia, Museu de Arte Sacra do Pilar, Museu Aberto Cidade Viva e Museu Aleijadinho além do Museu do Ouro, onde são encontradas diversas pedras preciosas

A Feira de Artesanato é lugar de preferência dos turistas




















Apesar de atualmente a economia de Ouro Preto depender muito do turismo, há também importantes indústrias metalúrgicas e de mineração no município, tais como a Alcan - Alumínio do Brasil (a mais importante fábrica de alumínio do país), a Vale, e outras. Uma outra importante fonte de recursos para o município são os estudantes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), vindo principalmente da região sudeste do Brasil.